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sábado, 31 de maio de 2025

Lição 09 - 01 de junho de 2025 - Betel Dominical

Lição 09 – 01 de junho de 2025 – Editora BETEL

O contentamento e a generosidade do cristão agradam a Deus

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Contentamento e Generosidade: Atitudes Que Agradam a Deus

Vivemos em um mundo onde o materialismo e a busca desenfreada por mais têm dominado os corações. A sociedade constantemente envia a mensagem de que felicidade está diretamente ligada a possuir, acumular e ostentar. No entanto, a Bíblia nos mostra um caminho completamente oposto: o caminho do contentamento e da generosidade. Estes são princípios eternos que agradam a Deus e trazem não apenas bênçãos espirituais, mas também provisão e paz.

O Generoso Será Abençoado

A Palavra de Deus é clara ao falar sobre o valor da generosidade. Em Provérbios 22.9, lemos:

“O generoso será abençoado, porque reparte o seu pão com o pobre.”

Aqui encontramos uma promessa direta: Deus se agrada daqueles que têm um coração disposto a repartir. A generosidade não é apenas um ato externo; ela reflete um caráter moldado por Deus, sensível às necessidades dos outros, e desapegado dos bens materiais.

O cristão que entende o princípio do contentamento e da generosidade sabe que tudo o que possui vem de Deus e que é apenas um administrador dos recursos que o Senhor lhe confiou. Portanto, pratica o dízimo e as ofertas não como uma obrigação, mas como um ato de gratidão, amor e reconhecimento da soberania de Deus sobre sua vida.

O Caráter Autêntico do Cristão Generoso

O verdadeiro cristão tem um caráter alinhado com os valores do Reino de Deus. Ele não dá esperando receber algo em troca, mas porque entende que faz parte de sua natureza — uma natureza regenerada pelo Espírito Santo.

Quando alguém dizima e oferta com alegria, está demonstrando que seu coração não está preso às riquezas, mas ao Senhor. É um testemunho vivo de que confia em Deus como seu provedor e sustento.

Deus ama o coração alegre e generoso. O apóstolo Paulo reforça isso em 2 Coríntios 9.7:

 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração; não com tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”

Essa atitude reflete diretamente no modo como vivemos, nas nossas prioridades e na maneira como nos relacionamos com o próximo.

O Exemplo de Paulo: Contentamento em Todas as Circunstâncias

Poucos personagens bíblicos são tão inspiradores quanto o apóstolo Paulo quando o assunto é viver contente, independentemente das circunstâncias.

Em Filipenses 4.10-13, ele escreve:

 “Alegrei-me sobremaneira no Senhor, porque agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da necessidade, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez. **Tudo posso naquele que me fortalece.”

Paulo nos dá uma lição valiosa: o contentamento não está nas circunstâncias, nem nos bens materiais, mas em Cristo. Ele sabia viver com muito ou com pouco, sem que isso abalasse sua fé, sua alegria e seu propósito. Sua confiança estava em Deus, que o fortalecia e supria suas necessidades.

Essa postura revela um coração desapegado do material, focado nas coisas do alto, e profundamente satisfeito na presença e provisão de Deus.

Hebreus 13.5: A Segurança do Que Confia em Deus

O autor de Hebreus reforça esse ensinamento em Hebreus 13.5:

“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com o que tendes, porque Deus tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.”

Esse versículo nos lembra que a segurança do cristão não está nas riquezas, nem nos bens, mas na fidelidade de Deus. Quem confia no Senhor pode viver tranquilo, sabendo que jamais será desamparado.

Essa promessa afasta o medo da falta, do desemprego, da crise, e nos convida a descansar no cuidado amoroso do Pai Celestial.

O Perigo do Materialismo

O materialismo é uma armadilha perigosa e sutil. Ele faz com que as pessoas coloquem sua confiança nos bens, nas posses e no dinheiro, acreditando que isso lhes trará felicidade e segurança. No entanto, Jesus alertou sobre esse perigo em Mateus 6.24:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro, ou se dedicará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”

O materialismo desagrada profundamente a Deus porque ocupa o lugar que deveria ser d’Ele em nossos corações. A busca desenfreada por mais leva à ansiedade, ao egoísmo, à ingratidão e ao distanciamento dos valores do Reino.

Quando o dinheiro se torna um deus, as pessoas deixam de ser generosas, deixam de se importar com o próximo e passam a viver apenas para si mesmas. Esse caminho leva à frustração, ao vazio e, muitas vezes, à ruína espiritual.

As Consequências de Ser um Cristão Generoso e Abençoador

Por outro lado, quem escolhe viver de forma generosa, com um coração contente e desapegado dos bens, experimenta a provisão sobrenatural de Deus.

A Bíblia está repleta de promessas para os que são fiéis e generosos:

 “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão de fartura os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” (Provérbios 3.9-10).

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordante vos deitarão no regaço; porque, com a medida com que medirdes também vos medirão de novo.” (Lucas 6.38).

O cristão que é generoso não fica desamparado. Deus honra quem é fiel. Ele supre, abre portas, envia recursos de onde menos esperamos e, principalmente, derrama paz, alegria e contentamento — riquezas que o dinheiro jamais poderá comprar.

Além disso, quem vive dessa maneira se torna um canal de bênçãos. Sua vida impacta outras vidas, sua generosidade leva alimento ao faminto, esperança ao desesperado e amor aos que se sentem esquecidos.

A Alegria de Viver no Contentamento e na Generosidade

Viver contente e generoso não significa viver na escassez, mas sim viver livre. Livre da ansiedade, do apego, da preocupação excessiva com o ter, e cheio de fé, esperança e amor.

O contentamento gera paz, e a generosidade gera alegria. Quem vive assim se torna uma luz neste mundo tão egoísta e materialista.

E, acima de tudo, agrada ao coração de Deus. Ele se alegra em ver Seus filhos confiando n’Ele, repartindo, ajudando, ofertando, dizimando e vivendo segundo os princípios do Reino.

Conclusão

Ser um cristão generoso e contente é mais do que uma escolha, é um estilo de vida que reflete um coração alinhado com Deus.

● O contentamento protege contra a ansiedade, o materialismo e a frustração.

● A generosidade abre portas, gera provisão e atrai o favor de Deus.

● Viver com um coração desapegado e focado no Reino agrada profundamente ao Senhor, que promete nunca nos deixar e jamais nos desamparar.

Lembre-se das palavras de Paulo:

 “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4.13).

Essa é a chave: confiar em Deus, viver com contentamento, ser generoso e descansar na promessa de que Ele cuida de nós.

Que possamos, todos os dias, escolher viver assim — de forma simples, singela, generosa e profundamente satisfeitos no Senhor, sabendo que n’Ele temos tudo o que precisamos.

Márcio Celso 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2025, ano 35 nº 135 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Mordomia Cristã– A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou – Pr. Amarildo Martins da Silva.

Lição 09 - 01 de junho de 2025 - Slides

 O contentamento e a generosidade do cristão agradam a Deus

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sábado, 24 de maio de 2025

Lição 08 – 25 de maio de 2025 – Editora BETEL

A fidelidade na mordomia cristã: um chamado à responsabilidade e ao  compromisso

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Fidelidade e Mordomia Cristã: Um Chamado à Responsabilidade

No capítulo 16 do Evangelho de Lucas, dos versículos 1 a 6, encontramos a parábola do mordomo infiel, uma das lições mais impactantes que Jesus ensinou sobre a administração dos bens terrenos. Este texto nos convida a refletir profundamente sobre como estamos conduzindo a nossa vida financeira, os recursos que Deus colocou em nossas mãos e, principalmente, sobre a nossa fidelidade como mordomos do Reino.

O Que é Mordomia? 

A palavra *mordomia* tem origem no latim "mordomus", que vem do grego "oikonomos", significando literalmente "administrador da casa". Na antiguidade, o mordomo era uma pessoa de extrema confiança, responsável por cuidar dos bens, propriedades e finanças de um senhor ou proprietário. Seu dever era zelar, administrar, prestar contas e agir com integridade em tudo que lhe fosse confiado.

No contexto bíblico, mordomia representa o princípio espiritual segundo o qual tudo que temos — tempo, talentos, bens, saúde e até a própria vida — pertence a Deus. Somos apenas administradores, encarregados de gerir, de forma fiel, os recursos que nos são temporariamente confiados.

A Parábola do Mordomo Infiel: Uma Advertência Solene

Em Lucas 16.1-6, Jesus conta a história de um homem que ocupava o cargo de mordomo, mas que foi acusado de dissipar os bens do seu senhor. Ao ser confrontado, ele percebe que perderia seu emprego e, então, elabora um plano ardiloso: começa a fazer acordos desonestos com os devedores, reduzindo suas dívidas, com o intuito de ser bem recebido por eles após ser demitido.

Este mordomo traiu a confiança de seu senhor de duas formas:

1. Mau uso dos recursos: Ele administrava mal os bens que lhe foram confiados, agindo de forma negligente e irresponsável.

2. Fraude e desonestidade: Ao saber que perderia o cargo, tentou assegurar seu futuro através de acordos desonestos, prejudicando ainda mais o seu senhor.

Apesar de Jesus destacar que o senhor louvou a astúcia do mordomo, é crucial entender que não se trata de elogiar sua desonestidade, mas sim de enfatizar sua esperteza em planejar para o futuro. O Mestre, então, usa esse exemplo para ensinar que os filhos da luz deveriam ser ainda mais diligentes e sábios na administração das coisas eternas do que os filhos do mundo são nas coisas materiais.

O Princípio da Mordomia na Vida Cristã

O princípio da mordomia é central na vida cristã. Ele nos lembra de que:

● Nada é nosso, tudo pertence a Deus. (Salmos 24.1 — "Do Senhor é a terra e tudo o que nela há...")

● Somos responsáveis pela gestão dos bens materiais e espirituais que Deus coloca em nossas mãos.

● Haverá um dia em que prestaremos contas de como usamos esses recursos.

Jesus deixa claro que a forma como lidamos com as riquezas materiais reflete nossa fidelidade a Deus. O cristão sincero não vê o dinheiro e os bens como fins em si mesmos, mas como meios para glorificar a Deus, sustentar sua família, ajudar o próximo e investir no Reino.

Fidelidade: Um Testemunho de Confiança em Deus

A verdadeira fidelidade leva o crente a reconhecer que tudo vem de Deus. Quando entendemos isso, somos livres do egoísmo, da avareza e da ganância. A busca desenfreada por acumular bens, muitas vezes impulsionada pelo medo, insegurança ou desejo de status, desagrada profundamente ao Senhor.

O apóstolo Paulo, em sua carta a Timóteo, faz um alerta contundente:

“Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos levar dele.” (1 Timóteo 6.7).

Essa afirmação é um lembrete de que os bens materiais são passageiros e que o apego excessivo a eles é tolice espiritual. O que permanece é aquilo que construímos em fidelidade, generosidade e serviço.

O Discipulado e as Finanças no Reino de Deus

Seguir a Jesus não é apenas uma decisão espiritual abstrata; envolve também a forma como lidamos com os bens terrenos. O discipulado cristão é prático e exige coerência entre fé e administração financeira.

O cristão é chamado a viver com contentamento, não com cobiça.

Deve ser generoso, não avarento.

Precisa administrar seus recursos com sabedoria, não com desperdício ou ganância.

A mordomia bem aplicada não significa viver na escassez, mas sim na responsabilidade. É reconhecer que o dinheiro é uma ferramenta e não um senhor. Jesus, em Mateus 6.24, já advertia: “Ninguém pode servir a dois senhores... Não podeis servir a Deus e às riquezas.”

O Caráter do Mordomo Fiel

Ao destrinchar o caráter do mordomo citado na parábola de Lucas 16, percebemos algumas características negativas que servem de alerta para nós:

Desonestidade: Ele usou aquilo que não lhe pertencia para benefício próprio.

● Falta de responsabilidade: Não zelou pelos interesses de seu senhor.

● Astúcia egoísta: Planejou um futuro sem integridade, preocupado apenas com seu próprio bem-estar.

Por outro lado, Jesus nos convida a desenvolver as características do mordomo fiel:

● Integridade: Age de forma honesta, mesmo quando ninguém está olhando.

● Fidelidade: Cuida dos recursos como se fossem seus, mas com a consciência de que são do Senhor.

● Generosidade: Usa os bens não apenas para si, mas para abençoar vidas e expandir o Reino.

Prestaremos Contas da Nossa Mordomia

Assim como o mordomo da parábola teve que prestar contas, cada cristão um dia também se apresentará diante de Deus para responder sobre como administrou sua vida, seus dons, suas finanças e tudo que lhe foi confiado.

Este princípio não deve gerar medo, mas responsabilidade e motivação para viver de forma alinhada aos valores do Reino. A mordomia cristã bem aplicada requer um caráter íntegro, desapegado dos bens materiais e totalmente comprometido com os propósitos de Deus.

Reflexão Final: E Você, Como Está Administrando Sua Vida Financeira?

Diante dessa poderosa lição, fica um convite à reflexão:

● Você tem sido um mordomo fiel com aquilo que Deus colocou em suas mãos?

● Sua vida financeira reflete os princípios do Reino ou tem sido governada pelo consumismo, avareza ou desorganização?

● Está administrando seus recursos de forma que glorifique a Deus e abençoe outras pessoas?

Lembre-se: tudo que temos vem de Deus, e um dia prestaremos contas da nossa mordomia. Que possamos ouvir do Senhor: “Muito bem, servo bom e fiel!” (Mateus 25.21)

Márcio Celso 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2025, ano 35 nº 135 – Revista da Escola Bíblicam Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Mordomia Cristã– A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou – Pr. Amarildo Martins da Silva. 

Lição 08 - 25 de maio de 2025 - Slides

A fidelidade na mordomia cristã: um chamado à responsabilidade e ao compromisso

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