Lição 06 – 06 de agosto de 2023 – Editora BETEL
Jonas – um alerta para cumprir o chamado de Deus
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Sobre Jonas
O livro de Jonas: O
livro de Jonas gira inteiramente em torno das relações pessoais entre Jeová e
Seu servo, Jonas, filho de Amitai. Essas relações se originam numa comissão
profética, da qual Jonas procurou evadir-se. Jonas descobriu que os pensamentos
de Deus não eram os seus pensamentos e que seus caminhos não eram os caminhos
de Deus. Mas Deus não deixou Jonas sozinho. Na primeira metade da história, Deus
permite que Jonas chegue ao extremo de quase perder a própria vida, somente
para em seguida restaurá-lo à posição onde ele se encontrava antes dele tentar,
por meios físicos, evitar o mandado de Jeová. Na segunda metade da história o
Senhor permite que Jonas chegue ao extremo da depressão mental e espiritual,
somente para revelar a ele a correção essencial de Seus misericordiosos
propósitos.
A forma
deste livro é a de uma peça de narrativa biográfica, semelhante (quanto ao
estilo, linguagem, atmosfera e elementos miraculosos) a diversos incidentes de
1 e 2 Reis, concernentes, a Elias e Eliseu, os quais, realmente, foram
predecessores imediatos de Jonas como profetas no reino do norte, Israel; e
eles, à semelhança de Jonas, realizaram parte de seu trabalho em relação a
povos pagãos, Elias à Sidônia, e Eliseu à Síria, enquanto Jonas em relação a
Nínive. A história de Jonas, entretanto, não é simplesmente um incidente
isolado na história profética de Israel que facilmente poderia ser encaixada
nos livros de Reis, onde o ministério de Jonas é mencionado (2 Reis 14.25). Mas
sua mensagem é distinta e cada porção da história é relatada de forma a exibir
essa mensagem. Por essa razão, o livro, encontra posição apropriada entre os
profetas; diz respeito a uma revelação particular da verdade de Deus e essa
revelação está intimamente relacionada com a experiência profética.
A
revelação particular com a qual o livro de Jonas se ocupa pode ser expressa nas
palavras que formam a conclusão da história de Pedro e dos gentios, em Atos
11.18: "Na verdade até aos
gentios deu Deus o arrependimento para a vida". Essa revelação, no livro de Jonas, foi transmitida de tal modo que
salienta, por um lado, a soberana misericórdia e justiça de Deus, ao conceder a
Nínive o "arrependimento para a
vida", enquanto, por outro lado, fica
destacado o pecaminoso particularismo do servo de Deus, Jonas, ao resistir
contra essa manifestação da vontade divina.
Visto
que o livro de Jonas transmite uma mensagem distintiva, muitas pessoas, em anos
recentes, têm imaginado que a narrativa não é histórica, mas antes, imaginada,
e que, à semelhança da história do Bom Samaritano, por exemplo, deveria ser
classificada como uma parábola. Porém, apesar de que este último ponto de vista
não é inteiramente impossível, sem dúvida não é necessário imaginar que em
vista de um livro ter um propósito didático (ou, conforme preferiríamos dizer,
revelatório), não pode, ao mesmo tempo, ser uma narrativa histórica. Atos 10.1-11.18,
sob certos aspectos é o paralelo neotestamentário de Jonas, tem um motivo
didático semelhante. Porém, ninguém apresenta a sugestão de que Lucas pensava
estar escrevendo uma parábola ou uma ficção homilética. Por semelhante modo,
naturalmente, a presença de elemento miraculoso em um relato não é evidência de
que não foi registrado como narrativa histórica e que seu autor não tenha
tencionado que fosse aceito como tal.
Um
grupo mais reduzido de pessoas tem apresentado a suposição que Jonas é uma
alegoria do exílio e da missão de Israel. Jeremias 51.34 é exibido como
possível base para essa história. Esse ponto de vista, em parte, é uma tentativa
de explicar as ocorrências na história que, de outro modo, teriam de ser
consideradas miraculosas, e envolve a teoria de que o livro é produto do
período pós-exílico. Uma vez mais, todavia, apesar de que podemos ter,
legitimamente, um paralelo iluminador entre a experiência de Jonas e a que
deveria sobrevir à nação israelita, de modo algum se segue que a história seja
de data mais recente e não-histórica. Os livros da Bíblia não são produções
fortuitas. O fato de Jonas haver sido engolido pelo grande peixe pode muito bem
prefigurar o exílio, como certamente prefigura o sepultamento de Cristo.
Qualquer
avaliação do caráter histórico do livro de Jonas precisa levar em consideração
os fatos seguintes:
Primeiro,
o próprio Jonas, sem dúvida alguma, foi um personagem histórico, um profeta de
Jeová em Israel (2 Reis14.25).
Segundo,
o livro foi lavrado na forma de narrativa histórica direta, não havendo
indicação positiva que o livro deva ser interpretado doutra forma que não a
literal.
Terceiro,
se esse livro é uma parábola ou alegoria, então é único e sem analogia entre os
livros do Antigo Testamento.
Quarto,
nem os judeus nem os cristãos, até recentemente, jamais consideraram que o
livro de Jonas registra outra coisa além de fatos reais, quaisquer que sejam as
interpretações que tenham emprestado à sua mensagem. Finalmente, nosso Senhor
Jesus Cristo claramente acreditava e sabia que o arrependimento dos homens de
Nínive foi uma ocorrência real e é muito natural considerar Sua alusão aos "três dias e três noites no ventre do
grande peixe", da experiência de Jonas (Mateus 12.40-41),
do mesmo modo. Em adição, pode-se argumentar que a força total da auto
vindicação de Jeová perante Jonas exige uma missão real a uma cidade pagã, um
arrependimento verdadeiro de sua parte, e haver seus habitantes sido realmente "poupados" pelo Senhor. Não é fácil acreditar que o desafio que diz: "E não hei de eu ter compaixão da grande
cidade de Nínive...?" tenha sido
apresentado ao povo de Israel, por intermédio do escritor inspirado, mediante
uma consideração puramente hipotética.
Não se
pode chegar a certeza alguma no que diz respeito à data em que o livro foi
escrito. Alguns têm argumentado que a história inteira não teria significado
depois de que Nínive foi realmente destruída (em 612 a.C.). Há alguma força
nesse argumento. Então "Não
hei de eu ter compaixão... de Nínive...?" não seria apenas uma consideração hipotética, mas uma consideração
bastante mal escolhida. Diversos eruditos proeminentes, em realidade, têm
atribuído o livro a qualquer século, entre o oitavo e o segundo a.C. Porém,
deve ser frisado que o principal motivo pelo qual muitos eruditos mantêm que
esse livro seja produto do período pós-exílico é que "o pensamento geral e o teor do livro...
pressupõe o ensino dos grandes profetas",
incluindo Jeremias (S. R. Driver). Porém, não vemos razão que nos incline a
acompanhar esse julgamento altamente subjetivo.
“A presença de aramaísmos no livro não pode ser critério para
determinar a data, visto que os aramaísmos ocorrem nos livros do Antigo
Testamento desde os mais recuadas até os mais recentes períodos" (E. J. Young). Juntamente com a evidência linguística, deve ser levado
em consideração o fato que "não
existe neles (Jonas, Joel, etc.) uma só palavra grega" e "nem uma palavra
babilônica que já não tenha sido encontrada na literatura mais antiga" (R. D. Wilson). Essa evidência não dá apoio à teoria que Jonas
pertence ao período pós-exílico. S. R. Driver, que defendia o ponto de vista
pós-exílico, admitiu como possibilidade que "algumas das características linguísticas podem ser
consistentes com a origem pré-exílica, ao norte de Israel" (Introduction, page 301).
Jonas
exerceu seu ministério no reinado de Jeroboão II (793-753 a.C.), e parece muito
natural supor que a história tenha sido originalmente posta em forma escrita
algum tempo antes da queda do reino do norte, em 721 a.C., embora facilmente
possa ter havido circunstâncias que ocorreram entre 721 a.C. e 612 a.C., quando
Israel era governada por Nínive, que tenham possibilitado uma publicação mais
lata do livro naquele período.
Nada é
dito no livro de Jonas acerca do seu autor. Embora o próprio Jonas, obviamente,
deva ter sido a principal fonte final de informação para a história não há
motivo pelo qual ele deva ter sido o autor. Sem dúvida a história logo se
tornou conhecida em Israel e podemos presumir que os marinheiros tiveram sua
contribuição para propagar o relato. O capítulo primeiro tem certo número de
sinais de que o relato se derivou de outra fonte que não o próprio Jonas (como
Atos 27). O versículo 5a, por exemplo, descreve o que teve lugar enquanto Jonas
estava dormindo no porão do navio e o versículo 16 relata o que fizeram os
marinheiros depois que Jonas foi lançado ao mar. Presumivelmente a embarcação
regressou ao porto quando a tempestade amainou, visto que aparentemente ainda
não se haviam afastado muito da terra (1.13) e, de qualquer modo, a carga havia
sido atirada borda fora (1.5). Se Jonas, igualmente, retornou a Jope, talvez tenha
sido à base da informação prestada pelos marinheiros que ele tenha sido capaz
de calcular por quanto tempo estivera debaixo da água.
Certo
número de importantes passagens bíblicas deveriam ser estudadas paralelamente
com o livro de Jonas. No Antigo Testamento, por exemplo, Jeremias 1.4-10
(quanto à comissão profética), Jeremias 18.7-10 (quanto ao efeito do
arrependimento sobre a proclamação de Deus), Salmo 139 (quanto à experiência do
profeta). No Novo Testamento, Atos 10.1-11.18 e Romanos 9-11, ilustram a
mensagem missionária de Jonas, e vice-versa. Porém, em particular, as passagens
nos Evangelhos que se referem a Jonas, deveriam ser comparadas e estudadas (Mateus
12.38-41 e Lucas 11.29-32). Alguns pontos serão abordados no comentário. Aqui,
entretanto, podemos notar que Jonas é o único profeta do Antigo Testamento com
o qual Jesus se comparou diretamente, obviamente Jesus considerava a
experiência e a missão de Jonas como de grande significação. É extremamente
interessante, portanto, relembrar que tanto Jesus como Jonas foram "profetas da Galiléia". A cidade de Jonas, Gate-Hefer, ficava a apenas alguns poucos
quilômetros ao norte de Nazaré, a cidade de Jesus. Era menos que uma viagem de
uma hora a pé. Jesus deve ter ido lá frequentemente. Talvez até em Seus dias o
túmulo de Jonas fosse conhecido ali, como mais tarde, na época de Jerônimo. Foi
ali que, nos dias de Sua obscuridade, Jesus começara a meditar sobre a
significação de Jonas e de Sua própria missão?
Os
fariseus aparentemente se esqueceram de Jonas quando atacaram Nicodemos
dizendo-lhe que "da
Galiléia nenhum profeta surgiu" (João
7.52). Tivessem eles pesquisado as Escrituras com mais cuidado, não teriam
errado tanto, ao deixar também de perceber que "está aqui quem é mais do que Jonas" (Mateus 12.41).
Obadias
descreve a ira de Deus sobre os inimigos de Israel. Por sua vez, o Livro de
Jonas contrabalança tal atitude com uma ilustração clássica da misericórdia
divina demonstrada a um dos antigos inimigos dos israelitas. Em Obadias, o
julgamento divino é pronunciado contra os pagãos que rejeitam a oportunidade de
arrependimento e persistem em sua arrogância vingativa. Em Jonas, a
misericórdia divina é oferecida aos pagãos, que se arrependem e reagem
favoravelmente ao Deus de Israel. Isso é ilustrado por dois casos extremos: Os
edomitas eram muito chegados a Israel (parentesco e proximidade), mas foram
alvo da ira divina devido à sua arrogância. Em contrapartida, os ninivitas
estavam longe e eram depravados, povo belicoso, mas foram alvo da misericórdia
divina devido ao seu arrependimento (Obadias 3; Jonas 3.5-10).
Nenhum
outro profeta foi tão conciso em sua mensagem. Sua profecia continha apenas
sete palavras (cinco no hebraico): "Ainda
quarenta dias, e Nínive será subvertida".
Ao contrário de outros profetas da escrita, a mensagem de Jonas era mais de
experiência do que de exposição. Até mesmo sua curta profecia deixou de
realizar-se (o que muito o aborreceu). Todavia, sua experiência foi uma
importante mensagem para Nínive, Israel e até mesmo para a Igreja hoje (Mateus
12.39-40).
Enquanto
outros Profetas Menores não registram milagres históricos, Jonas registra
diversos, sobre os quais se apóia sua mensagem (aquietando o mar, preservação
de Jonas dentro do peixe, arrependimento de Nínive, o rápido crescimento da
planta e o aparecimento do verme). Jonas tem isso em comum com Isaías e Daniel,
pois todos eles registraram diversos milagres históricos e são contestados
pelos críticos quanto à sua autenticidade e autoria (Isaías 37.36; 38.8; Daniel
3.25; 6.22). Como o objetivo dos milagres era quase sempre autenticar a
revelação (Êxodo 4.5; 1 Reis 18.36-39), a mensagem do julgamento de Deus e sua
misericórdia, trazida por Jonas a Nínive e não compreendida por Israel, era
realmente crucial para o profeta e aquela cidade pagã. A importância adicional
da mensagem como um antítipo profético da ressurreição de Cristo dificilmente
pode ser superestimada.
O Livro
de Jonas contém o relato do maior reavivamento registrado na Bíblia: toda a
cidade de Nínive abandonou os seus caminhos iníquos e voltou-se para Deus.
Jonas foi também usado como instrumento de arrependimento para os marinheiros,
fazendo com que eles se voltassem para o Senhor depois de o profeta ter sido
jogado ao mar, aquietando-o. Parece que ele obteve mais resultados "por acaso" do que a maioria dos profetas obtiveram intencionalmente (Isaías,
Jeremias e Ezequiel alcançaram poucos resultados imediatos; Isaías 6.9-11; Jeremias
14.1 e seguintes.; 15.1 e seguintes.; Ezequiel 3.7). Questiona-se às vezes se o
arrependimento de Nínive foi sincero. A resposta do livro de Jonas é que
evidentemente Deus o considerou sincero, pois suspendeu o julgamento que lhes
tinha sido notificado (3.10). Jesus também testificou que "se arrependeram com a pregação de
Jonas" (Mateus 12.41), o que Israel deixou
de fazer com a pregação do Messias.
O livro
registra o fato de que Deus também "se
arrependeu" ou "compadeceu-se",
conforme a maioria das versões (Hebraico nacham). A mesma palavra é usada para o
arrependimento humano (Jó 42.6). Outra palavra também é usada com o sentido de
arrependimento e conversão: shub, conforme está na frase "e se
converterão, cada um do seu mau caminho"
(3.8-9). Significa "mudar
de idéia". É aqui empregada como uma expressão
antropomórfica a fim de mostrar o aspecto condicional do julgamento divino, o
qual depende das ações do homem. Esse princípio é declarado em Jeremias 18.8. A
afirmação de Números 23.19 (1 Samuel 15.29) de que "Deus não é homem (...) para que se arrependa" fala da sua veracidade e do seu caráter imutável. O julgamento de Deus
depende sempre das ações do homem.
Embora
o livro registre o arrependimento inesperado de um dos maiores tiranos da
história antiga, sua ênfase maior está no arrependimento ou mudança de Jonas. O
arrependimento de Nínive ocupa um capítulo, mas a história da preparação de
Jonas e seu subsequente treinamento são apresentados em três capítulos (1, 2 e
4). Parece que Deus teve mais dificuldade em aperfeiçoar Jonas do que todo o
povo de Nínive. Quando o profeta foi conduzido ao ponto de obediência, o
reavivamento ocorreu naturalmente. A preparação de Jonas foi realizada em
etapas. A experiência do peixe preparou-o para Nínive, mas ele precisou de mais
treinamento para voltar a Israel. Se o arrependimento da cidade no capítulo
três surpreende a todos, o profeta desapontado do capítulo quatro causa-nos um
choque. Ele parece estar mais interessado em que sua profecia se cumpra, como
um crédito à sua profissão, do que a cidade de Nínive seja poupada do
julgamento divino. É desse modo que termina a história, deixando o leitor
inteiramente desapontado diante da atitude do profeta. Jonas parece ser
irremediavelmente egoísta e fanático, até lembrarmos que ele escreveu o livro,
sem "dourar" a sua própria imagem no final. Essa imagem foi obviamente destinada a impressionar
e humilhar Israel, pois a atitude do profeta foi um reflexo da atitude do povo.
Os judeus estavam tão envolvidos com os seus próprios prazeres e prosperidade
do período áureo de Jeroboão II, que tinham perdido de vista a sua missão como
povo da aliança divina.
Para os
judeus ortodoxos, é tradição usar o Livro de Jonas como leitura obrigatória
para o Culto Vespertino do Dia da Expiação (A. Cohen, The Twelve Prophets, página
137). Nesse dia de jejum nacional, lamentação e perdão recíprocos dos pecados,
eles releem a história dos antigos habitantes de Nínive, que acharam
misericórdia por convocarem arrependimento e perdão de pecados em toda a nação.
Apesar de não haver evidência de que os israelitas do tempo de Jonas tenham
reagido dessa forma, judeus ortodoxos usam o livro no seu maior dia anual de
jejum a fim de lembrar que o Senhor é um Deus de misericórdia para o povo
arrependido, independente da sua raça. Jonas tem um lugar especial no respeito
e no ritual dos judeus.
Nenhum
outro livro do Antigo Testamento ensina de maneira tão enfática a extensão da
misericórdia divina às nações gentias. Essa perspectiva mundial da missão de
Israel foi observada anteriormente por Josué e Salomão (Josué 4.24; 1 Reis
8.43, 60), mas tem sido muitas e muitas vezes esquecida pela nação no decurso
das suas muitas apostasias. Nesse ponto central da história, Jonas foi usado
para conclamar a nação a refletir sobre o programa divino do julgamento
universal dos malfeitores e sua oferta universal de misericórdia para o arrependimento
e fé.
Frederick
Faber, Voice of Thanksgiving
Hymnal (Hinário de Ação de Graças),
expressou o seguinte: "Pois
o amor divino excede a mente humana, e o coração do Eterno Deus é de uma
bondade surpreendente".
A
ênfase central de Jonas na misericórdia divina estendida a todas as raças é
exemplificada, de maneira maravilhosa, no ministério de Jesus. Ele chamou todas
as pessoas ao arrependimento, vindo como "luz para alumiar as nações, e para glória de teu povo
Israel" (Lucas 2.32). Após sua ressurreição,
Jesus enviou os Doze para fazer "discípulos
de todas as nações" (Mateus 28.19). A relação
cristológica mais específica do livro, porém, é a experiência de Jonas no
grande peixe como o antítipo de Cristo (Mateus 12.40). Foi Jonas o único
profeta indicado por Jesus como antítipo dele próprio. Do mesmo modo que Jonas
esteve no ventre do peixe (lugar de morte) durante três dias e três noites,
assim o Filho do Homem esteve no coração da terra. "Dia e noite" era
uma expressão hebraica para qualquer parte de um dia. Como um antítipo tem
apenas um ponto de analogia (como uma parábola), do mesmo modo Jonas tipificou
Cristo apenas em um ponto, sua experiência no abismo da morte por um período
(João 11.17, 39). Jesus usou a experiência de Jonas para tipificar a maior
verdade bíblica: sua própria ressurreição dentre os mortos.
Uma
semana abençoada para todos os irmãos, na Paz do Senhor Jesus Cristo!
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º
Trimestre de 2023, ano 33 nº 128 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens
e Adultos – Professor – Profetas Menores do Antigo Testamento – Proclamando o
arrependimento, justiça e fidelidade a Deus. Anunciando a esperança da salvação
através do Messias – Pr. Antônio Paulo Antunes.
Jhon Wiclyfe
University - PROFETAS MENORES.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2009 – Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida – Revista e
Corrigida.
Sociedade Bíblica
do Brasil – 2007 – Bíblia do Obreiro – João Ferreira de Almeida – Revista e
Atualizada.
Editora Vida –
2014 - Bíblia Judaica Completa – David H. Stern, Rogério Portella, Celso Eronildes
Fernandes.
Editora Vida –
2014 – Bíblia de Estudo Arqueológica – Nova Versão Internacional.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Antigo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Central
Gospel – 2010 - O Novo Comentário Bíblico – Novo Testamento – Earl D. Radmarcher,
Ronald B. Allen e H. Wayne House – Rio de Janeiro.
Editora Vida –
2004 – Comentário Bíblico do Professor – Lawrence Richards.
Editora Central
Gospel – 2005 – Manual Bíblico Ryken – Um guia para o entendimento da Bíblia –
Leland Ryken, Philip Ryken e James Wilhoit.
Editora CPAD –
2017 – História dos Hebreus – Flávio Josefo.
Editora Vida – 2014
– Manual Bíblico de Halley – Edição revista e ampliada – Nova versão internacional
– Henry Hampton Halley – tradução: Gordon Chown.
Editora Mundo Cristão
– 2010 – Comentário Bíblico Africano - editor geral Tokunboh Adeyemo.
Editora CPAD – 2010
– Comentário Bíblico Mathew Henry – Tradução: Degmar Ribas Júnior, Marcelo
Siqueira Gonçalves, Maria Helena Penteado Aranha, Paulo José Benício.
Editora Mundo Cristão
– 2011 - Comentário Bíblico Popular — Antigo e Novo Testamento - William
MacDonald - editada com introduções de Art Farstad.
Editora
Geográfica – 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Antigo Testamento –
Volume 2 – Tradução: Susana E. Klassen.
Editora Geográfica
– 2007 – Comentário Bíblico Expositivo Wiersbe – Novo Testamento – Volume 1 –
Tradução: Susana E. Klassen.
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