Participando com consciência e alegria da manutenção do serviço
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A Alegria e a Recompensa de Contribuir para a Obra de Deus
A manutenção e o crescimento da obra de Deus na Terra são responsabilidades que recaem sobre cada um de nós, membros do Corpo de Cristo. Quando olhamos para a história bíblica e a prática da Igreja ao longo dos séculos, vemos um princípio constante: a obra de Deus é sustentada pelos seus filhos. Essa sustentação vai além da esfera espiritual e se manifesta de forma concreta através de nossas contribuições financeiras, doações materiais e trabalho voluntário. Este compromisso não apenas impulsiona o Reino de Deus, mas também transforma profundamente aqueles que se entregam a essa missão.
A importância da contribuição na obra de Deus
Desde os tempos do Antigo Testamento, Deus instruiu Seu povo
a participar ativamente da manutenção do templo e da obra sacerdotal. Em Êxodo
25, Deus manda que os israelitas tragam ofertas voluntárias para a construção
do Tabernáculo, e cada detalhe da estrutura sagrada foi possível graças à
generosidade do povo. Já em Malaquias 3.10, lemos: "Trazei todos os
dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as
janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que dela vos advenha
a maior abastança”.
O mesmo princípio se aplica hoje: a igreja local precisa de recursos para funcionar — luz, água, aluguel ou construção, cadeiras, instrumentos musicais, materiais didáticos, ajuda a necessitados, missões, entre outros. A obra de Deus é espiritual, mas ela se expressa no mundo físico. Por isso, é necessário que os membros da congregação se comprometam com essa missão também de forma prática.
Contribuir é um privilégio, não um peso
A contribuição não deve ser encarada como um fardo ou uma
obrigação imposta, mas sim como uma oportunidade de adoração e gratidão. Em 2
Coríntios 9.7, Paulo ensina: “Cada um contribua segundo propôs no coração,
não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”.
Quando entregamos nossa oferta com alegria e fé, estamos dizendo a Deus: “Senhor,
tudo o que tenho veio de Ti. Eu confio em Ti, e quero ver o Teu Reino crescer”.
Além disso, Deus não se interessa apenas pelo valor financeiro da contribuição, mas pela intenção do coração. A viúva pobre do evangelho de Marcos (Marcos 12.41-44), que deu apenas duas pequenas moedas, foi elogiada por Jesus por sua generosidade sincera. Contribuir, portanto, é um ato de fé, amor e obediência.
O valor do trabalho voluntário
Nem sempre podemos contribuir financeiramente da forma que
gostaríamos, mas isso não deve nos impedir de servir. O trabalho voluntário é
igualmente essencial na obra de Deus. Ensinar crianças na escola bíblica,
limpar o templo, participar do ministério de louvor, ajudar na recepção, nas
mídias sociais, em visitas a enfermos ou em projetos sociais — tudo isso também
é contribuição.
Muitos esquecem que o tempo e o talento que Deus nos dá devem ser devolvidos a Ele em forma de serviço. O apóstolo Pedro nos lembra: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pedro 4.10). Quando usamos nossos dons para edificar a Igreja, nós não apenas abençoamos outros, mas também somos edificados.
As recompensas da contribuição
Ao contribuir com fidelidade e alegria, experimentamos bênçãos que transcendem o material. Há uma satisfação física, moral e espiritual em ver os frutos do nosso envolvimento.
1. Satisfação física:
Quando nos dedicamos à obra, seja doando recursos ou nosso tempo, percebemos um senso de utilidade e propósito. A psicologia moderna já reconhece que o voluntariado e a generosidade estão ligados à saúde emocional, à redução de estresse e à longevidade. Nosso corpo responde positivamente quando vivemos para além de nós mesmos.
2. Satisfação moral:
Contribuir nos faz sentir parte de algo maior. Quando vemos a construção de um templo avançar, vidas sendo alcançadas, pessoas sendo alimentadas e socorridas, sabemos que nosso esforço não foi em vão. Essa consciência moral de que estamos fazendo o bem nos torna mais íntegros e realizados como seres humanos.
3. Satisfação espiritual:
Ao contribuir, estamos cumprindo a vontade de Deus e nos alinhando com os princípios do Reino. A generosidade é um reflexo do caráter de Deus, que é o maior doador de todos. Ao nos tornarmos generosos, nos tornamos mais parecidos com Cristo. E, como Ele prometeu, há bênçãos espirituais reservadas àqueles que semeiam no Reino (Lucas 6.38).
Além disso, a fidelidade na contribuição financeira pode abrir portas para prosperidade em diversas áreas da vida. Isso não significa que Deus é um comerciante que troca bênçãos por dinheiro, mas sim que há um princípio divino de semeadura e colheita em ação. Quando confiamos em Deus com os nossos recursos, Ele cuida de nós em todas as áreas.
Prosperidade em todos os sentidos
A prosperidade bíblica vai além do acúmulo de riquezas. Ela
envolve bem-estar em todas as dimensões: espiritual, emocional, familiar,
profissional e material. Um lar em paz, filhos obedientes, saúde, oportunidades
de crescimento e contentamento — tudo isso também é prosperidade.
Deus deseja nos abençoar para que sejamos bênção. Em Gênesis 12.2, Ele disse a Abraão: “Abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção”. Essa promessa se estende a nós. Quanto mais contribuímos, mais Deus pode confiar em nós como canais de bênção.
Conclusão
Contribuir para a manutenção e crescimento da obra de Deus é
um ato de amor, fé e compromisso. Seja através de ofertas, dízimos, doações
específicas ou trabalho voluntário, estamos cooperando com o avanço do Reino e
testemunhando o poder transformador de Deus na Terra.
Essa entrega nos enriquece em todos os aspectos: nos dá
propósito, paz, alegria, e nos conecta de forma mais íntima com Deus e com a
comunidade da fé. Além disso, atrai sobre nós a bênção divina, pois o Senhor é
fiel em recompensar aqueles que semeiam com generosidade.
Portanto, não negligencie esse chamado. Seja um cooperador ativo na casa do Senhor. Que a sua vida seja uma semente viva plantada na boa terra da obra de Deus — e que os frutos colhidos sejam para a glória d’Ele e alegria da sua alma.
Márcio Celso
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 2º Trimestre de 2025, ano 35 nº 135 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Mordomia Cristã – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou – Bispo Oídes José do Carmo.
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