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quinta-feira, 5 de junho de 2025

Lição 10 – 08 de junho de 2025 – Editora BETEL

Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus

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Contribuições para a Obra Missionária na Igreja de Cristo: Um Chamado à Fidelidade

A missão da Igreja de Cristo sempre foi e sempre será anunciar o Evangelho a todas as nações. Desde o nascimento da igreja primitiva, vemos que a propagação das Boas Novas foi o principal motor da expansão do Reino de Deus sobre a Terra. E essa missão não poderia ser cumprida sem a participação ativa da igreja local, seja através da oração, do envio ou da contribuição financeira.

Ao analisarmos Filipenses 4.14-19, encontramos um exemplo claro de como a igreja de Filipos compreendeu seu papel no sustento da obra missionária. Eles foram fiéis em auxiliar o apóstolo Paulo, mesmo quando outras igrejas não o fizeram. A atitude dos filipenses revela princípios atemporais sobre o dever da igreja em apoiar aqueles que se dedicam integralmente à proclamação do Evangelho.

Neste artigo, vamos refletir sobre a importância da contribuição para a obra missionária, sua fundamentação bíblica, a alegria que ela proporciona, os perigos da omissão e como Deus abençoa aqueles que se comprometem com Sua obra.

1. O Exemplo da Igreja de Filipos — Filipenses 4.14-19 

O texto de Filipenses 4.14-19 nos traz um relato emocionante da gratidão de Paulo à igreja de Filipos. Ele diz:

“Todavia, fizestes bem em participar da minha aflição. E sabeis também vós, ó filipenses, que no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente. Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica.” (Filipenses 4.14-16).

Aqui, Paulo destaca que somente a igreja de Filipos lembrou-se de sustentar seu ministério missionário. Não foi uma ajuda isolada, mas constante, mesmo quando ele estava em outras cidades.

Esse comportamento demonstra que os filipenses tinham consciência de que o avanço do Evangelho não era apenas responsabilidade dos apóstolos e missionários, mas de toda a igreja. Eles entenderam que, ao ofertar, estavam diretamente envolvidos na propagação do Reino.

Além disso, Paulo reforça que essa contribuição não era simplesmente uma doação financeira, mas um investimento espiritual que produzia frutos:

“Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta.” (Filipenses 4.17)

Isso significa que, ao contribuirmos, participamos ativamente das vitórias espirituais alcançadas no campo missionário.

2. O Fundamento Bíblico da Contribuição Missionária — Mateus 10.9-10 

O próprio Senhor Jesus, ao enviar os seus discípulos em missão, ensinou sobre o sustento dos obreiros:

“Não leveis ouro, nem prata, nem cobre em vossos cintos; nem alforje para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque digno é o trabalhador do seu alimento.” (Mateus 10.9-10).

Cristo deixou claro que aqueles que se dedicam à obra de Deus devem ser sustentados por ela. O princípio é simples e profundo: quem trabalha na seara do Senhor deve viver da provisão que Deus gera por meio do Seu povo.

Desde os tempos de Jesus até os dias de hoje, este princípio continua vigente. A missão não pode ser feita sem recursos, e Deus estabeleceu que a Sua igreja fosse o canal para suprir as necessidades dos que anunciam o Evangelho.

3. A Importância do Apoio da Igreja Local aos Missionários

O texto de Filipenses nos leva a refletir sobre a responsabilidade que cada igreja tem em sustentar os missionários. O trabalho missionário não é um ministério opcional, mas sim um dos pilares da existência da igreja.

Quando uma igreja local decide abraçar a visão missionária, ela está cumprindo o desejo do próprio coração de Deus. O apoio vai muito além do financeiro. Ele inclui:

● Intercessão constante pelos missionários e pelo campo.

● Apoio emocional e espiritual.

● Contato e acompanhamento para saber das necessidades e desafios.

● Envolvimento ativo com projetos missionários.

A igreja que não investe em missões revela um claro distanciamento dos ensinamentos de Cristo e dos exemplos da igreja primitiva.

4. A Alegria e a Satisfação em Contribuir para as Missões

Quando Paulo escreve aos filipenses, ele deixa claro que a oferta deles não era apenas uma benção para ele, mas também uma benção para eles próprios:

“Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, e sacrifício aceitável e agradável a Deus.” (Filipenses 4.18).

O ato de ofertar para missões é visto aos olhos de Deus como um sacrifício agradável, semelhante aos sacrifícios do Antigo Testamento, que subiam como aroma suave ao Senhor.

Além disso, quem oferta para missões experimenta uma alegria única. Sabe que está investindo no que é eterno, no crescimento do Reino de Deus e na salvação de vidas. O verdadeiro cristão entende que seus recursos são, na verdade, instrumentos que Deus colocou em suas mãos para serem usados para a Sua glória.

5. A Fidelidade de Deus em Suprir os que Cuidam da Obra

Paulo encerra este trecho com uma das promessas mais lindas das Escrituras:

“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” (Filipenses 4.19).

Esta promessa está diretamente ligada ao contexto de quem é fiel em contribuir com a obra missionária. Deus garante suprir não apenas algumas, mas todas as necessidades daqueles que priorizam o Seu Reino.

Deus não fica devendo a ninguém. Quem cuida da obra de Deus pode ter plena confiança de que Deus cuidará de sua vida, de sua casa, de sua família e de seus projetos.

6. O Pecado da Omissão — Quando a Igreja se Cala e Não Contribui

Por outro lado, precisamos refletir seriamente sobre a omissão. A negligência em relação às missões não é apenas uma falha administrativa ou uma escolha entre prioridades. É pecado.

Quando a igreja não ora, não contribui e não participa da expansão do Reino, ela está desobedecendo a ordem direta de Jesus:

“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16.15).

A omissão diante da necessidade dos missionários e das almas perdidas é um claro sinal de imaturidade espiritual, egoísmo e falta de compreensão do propósito da igreja na Terra.

Deus não se agrada de crentes que vivem apenas para si mesmos, preocupados apenas com suas bênçãos, seus problemas e suas conquistas pessoais, sem qualquer envolvimento com aquilo que é prioridade no Reino: a salvação de vidas.

7. Missões: A Principal Causa da Expansão do Reino de Deus

Desde o nascimento da igreja, no dia de Pentecostes, a obra missionária tem sido o meio pelo qual o Evangelho alcança os povos, as nações e os confins da Terra.

A expansão da igreja primitiva não se deu por programas humanos, nem por estratégias políticas, mas pela ação do Espírito Santo através de homens e mulheres dispostos a irem, orarem, contribuírem e darem suas vidas pela causa de Cristo.

Quando a igreja entende isso, ela se torna viva, relevante, cheia do poder de Deus e cumpre sua missão no mundo.

Conclusão: Um Chamado à Ação

O exemplo dos filipenses ecoa até os nossos dias como um chamado à fidelidade. Eles não foram apenas doadores, mas parceiros no ministério de Paulo. Sua contribuição foi vista como adoração, como sacrifício aceitável a Deus e como uma expressão de amor pelo Reino.

Hoje, a responsabilidade continua. A seara continua grande, os trabalhadores continuam poucos, e os recursos, muitas vezes, escassos.

Portanto, como igreja de Cristo, precisamos refletir:

• Tenho orado pelos missionários?

• Tenho contribuído regularmente com a obra missionária?

• Tenho incentivado minha igreja a abraçar a visão missionária?

• Tenho me envolvido, participado e entendido meu papel no avanço do Reino?

Lembre-se das palavras de Jesus em Mateus 6.33:

 “Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”

Que possamos ser uma igreja que ora, que contribui, que envia e, se necessário, que também vá. Porque missões não é um departamento da igreja. Missões é a razão de existir da igreja na Terra.

Márcio Celso 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2025, ano 35 nº 135 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Mordomia Cristã – A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou – Pr. Amarildo Martins da Silva.

Lição 10 - 08 de junho de 2025 - Slides

Contribuições: o investindo na expansão do Reino de Deus

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sábado, 31 de maio de 2025

Lição 09 - 01 de junho de 2025 - Betel Dominical

Lição 09 – 01 de junho de 2025 – Editora BETEL

O contentamento e a generosidade do cristão agradam a Deus

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Contentamento e Generosidade: Atitudes Que Agradam a Deus

Vivemos em um mundo onde o materialismo e a busca desenfreada por mais têm dominado os corações. A sociedade constantemente envia a mensagem de que felicidade está diretamente ligada a possuir, acumular e ostentar. No entanto, a Bíblia nos mostra um caminho completamente oposto: o caminho do contentamento e da generosidade. Estes são princípios eternos que agradam a Deus e trazem não apenas bênçãos espirituais, mas também provisão e paz.

O Generoso Será Abençoado

A Palavra de Deus é clara ao falar sobre o valor da generosidade. Em Provérbios 22.9, lemos:

“O generoso será abençoado, porque reparte o seu pão com o pobre.”

Aqui encontramos uma promessa direta: Deus se agrada daqueles que têm um coração disposto a repartir. A generosidade não é apenas um ato externo; ela reflete um caráter moldado por Deus, sensível às necessidades dos outros, e desapegado dos bens materiais.

O cristão que entende o princípio do contentamento e da generosidade sabe que tudo o que possui vem de Deus e que é apenas um administrador dos recursos que o Senhor lhe confiou. Portanto, pratica o dízimo e as ofertas não como uma obrigação, mas como um ato de gratidão, amor e reconhecimento da soberania de Deus sobre sua vida.

O Caráter Autêntico do Cristão Generoso

O verdadeiro cristão tem um caráter alinhado com os valores do Reino de Deus. Ele não dá esperando receber algo em troca, mas porque entende que faz parte de sua natureza — uma natureza regenerada pelo Espírito Santo.

Quando alguém dizima e oferta com alegria, está demonstrando que seu coração não está preso às riquezas, mas ao Senhor. É um testemunho vivo de que confia em Deus como seu provedor e sustento.

Deus ama o coração alegre e generoso. O apóstolo Paulo reforça isso em 2 Coríntios 9.7:

 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração; não com tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”

Essa atitude reflete diretamente no modo como vivemos, nas nossas prioridades e na maneira como nos relacionamos com o próximo.

O Exemplo de Paulo: Contentamento em Todas as Circunstâncias

Poucos personagens bíblicos são tão inspiradores quanto o apóstolo Paulo quando o assunto é viver contente, independentemente das circunstâncias.

Em Filipenses 4.10-13, ele escreve:

 “Alegrei-me sobremaneira no Senhor, porque agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da necessidade, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez. **Tudo posso naquele que me fortalece.”

Paulo nos dá uma lição valiosa: o contentamento não está nas circunstâncias, nem nos bens materiais, mas em Cristo. Ele sabia viver com muito ou com pouco, sem que isso abalasse sua fé, sua alegria e seu propósito. Sua confiança estava em Deus, que o fortalecia e supria suas necessidades.

Essa postura revela um coração desapegado do material, focado nas coisas do alto, e profundamente satisfeito na presença e provisão de Deus.

Hebreus 13.5: A Segurança do Que Confia em Deus

O autor de Hebreus reforça esse ensinamento em Hebreus 13.5:

“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com o que tendes, porque Deus tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.”

Esse versículo nos lembra que a segurança do cristão não está nas riquezas, nem nos bens, mas na fidelidade de Deus. Quem confia no Senhor pode viver tranquilo, sabendo que jamais será desamparado.

Essa promessa afasta o medo da falta, do desemprego, da crise, e nos convida a descansar no cuidado amoroso do Pai Celestial.

O Perigo do Materialismo

O materialismo é uma armadilha perigosa e sutil. Ele faz com que as pessoas coloquem sua confiança nos bens, nas posses e no dinheiro, acreditando que isso lhes trará felicidade e segurança. No entanto, Jesus alertou sobre esse perigo em Mateus 6.24:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar ao outro, ou se dedicará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”

O materialismo desagrada profundamente a Deus porque ocupa o lugar que deveria ser d’Ele em nossos corações. A busca desenfreada por mais leva à ansiedade, ao egoísmo, à ingratidão e ao distanciamento dos valores do Reino.

Quando o dinheiro se torna um deus, as pessoas deixam de ser generosas, deixam de se importar com o próximo e passam a viver apenas para si mesmas. Esse caminho leva à frustração, ao vazio e, muitas vezes, à ruína espiritual.

As Consequências de Ser um Cristão Generoso e Abençoador

Por outro lado, quem escolhe viver de forma generosa, com um coração contente e desapegado dos bens, experimenta a provisão sobrenatural de Deus.

A Bíblia está repleta de promessas para os que são fiéis e generosos:

 “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão de fartura os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.” (Provérbios 3.9-10).

“Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordante vos deitarão no regaço; porque, com a medida com que medirdes também vos medirão de novo.” (Lucas 6.38).

O cristão que é generoso não fica desamparado. Deus honra quem é fiel. Ele supre, abre portas, envia recursos de onde menos esperamos e, principalmente, derrama paz, alegria e contentamento — riquezas que o dinheiro jamais poderá comprar.

Além disso, quem vive dessa maneira se torna um canal de bênçãos. Sua vida impacta outras vidas, sua generosidade leva alimento ao faminto, esperança ao desesperado e amor aos que se sentem esquecidos.

A Alegria de Viver no Contentamento e na Generosidade

Viver contente e generoso não significa viver na escassez, mas sim viver livre. Livre da ansiedade, do apego, da preocupação excessiva com o ter, e cheio de fé, esperança e amor.

O contentamento gera paz, e a generosidade gera alegria. Quem vive assim se torna uma luz neste mundo tão egoísta e materialista.

E, acima de tudo, agrada ao coração de Deus. Ele se alegra em ver Seus filhos confiando n’Ele, repartindo, ajudando, ofertando, dizimando e vivendo segundo os princípios do Reino.

Conclusão

Ser um cristão generoso e contente é mais do que uma escolha, é um estilo de vida que reflete um coração alinhado com Deus.

● O contentamento protege contra a ansiedade, o materialismo e a frustração.

● A generosidade abre portas, gera provisão e atrai o favor de Deus.

● Viver com um coração desapegado e focado no Reino agrada profundamente ao Senhor, que promete nunca nos deixar e jamais nos desamparar.

Lembre-se das palavras de Paulo:

 “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4.13).

Essa é a chave: confiar em Deus, viver com contentamento, ser generoso e descansar na promessa de que Ele cuida de nós.

Que possamos, todos os dias, escolher viver assim — de forma simples, singela, generosa e profundamente satisfeitos no Senhor, sabendo que n’Ele temos tudo o que precisamos.

Márcio Celso 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2025, ano 35 nº 135 – Revista da Escola Bíblica Dominical - Jovens e Adultos – Professor – Mordomia Cristã– A Gratidão e Fidelidade na Administração dos Recursos que Deus nos Confiou – Pr. Amarildo Martins da Silva.

Lição 09 - 01 de junho de 2025 - Slides

 O contentamento e a generosidade do cristão agradam a Deus

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